SOBRE A FRANQUIA
A criação de Kamen Rider teve sua origem no personagem Skull Man, criado por Shotaro Ishinomori com a finalidade de ser o protagonista de uma série televisiva. Após mais de 100 páginas escritas, executivos da TV japonesa pediram por tantas mudanças que Ishinomori teve que criar um novo personagem no lugar: Kamen Rider (Motoqueiro Mascarado em português). A série de TV estreou em 3 de abril de 1971 e o mangá em 1º de junho de 1972.[1] Com o sucesso da série original (Kamen Rider, que durou 98 episódios), os produtores da Toei Company lançaram uma outra série nos mesmos moldes, Kamen Rider V3, que foi igualmente bem sucedida. A ótima aceitação acabou gerando uma franquia e um gênero de sucesso no Japão. Tal como aconteceu com Ultraman, também produzido no Japão, Kamen Rider acabou por ter várias continuações.
As histórias das primeiras séries sempre mostravam um jovem capaz de se transformar em um herói ciborgue mutante (kaizo ningen) com visual geralmente baseado num inseto (geralmente num gafanhoto) que enfrenta alguma organização maligna que pretende dominar a Terra. Nas séries mais recentes (Kamen Rider Agito em diante), vários Riders surgem ao mesmo tempo, e lutas entre eles se tornaram comuns. Os novos Riders deixaram de ser ciborgues e alguns deles não são exatamente heróis, além da caracterização dos vilões ser mais elaborada, fugindo do estereótipo do "Império do Mal" e ganhando ares de mistério. As novas histórias são ricas em drama, mistérios e reviravoltas, sendo que muitas vezes a série termina de maneira totalmente diferente do que começou e, às vezes, nem há final feliz (como no caso de Kamen Rider Blade, por exemplo). Além disso, podem ser observadas diversas características novas no gênero Kamen Rider, como a utilização de artefatos para a transformação (como as Gaia Memories de Kamen Rider W) e a introdução de armas e equipamentos altamente tecnológicos à serviço dos Riders.
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