terça-feira, 27 de dezembro de 2016

[Cybercop Fanfic] Missão em Bergamo (Prequel do futuro projeto "O foguete da morte", com Andrey Kusanagi (AkaRed))


Sinopse: Michele Andreatti, oficial da ZAC italiana, com sede na capital Roma, é enviado para uma missão secreta na famosa cidade medieval de Bergamo, onde tem de se passar por um simplório servo desempregado chamado Michele Cannarita. No entanto, à medida que vai incorporando o personagem que lhe foi designado, depara-se com um grupo de mulheres ricas, belas e mimadas cujo hobby é sair do tédio a qualquer custo. Achando que pode aproveitar-se disso para fazer a missão ser um absoluto sucesso, ele se envolve de todos os modos com todas elas. Entretanto, as coisas podem não sair como planejado quando ele se vê enamorado da filha de dezessete anos do informante da missão, um barbeiro local. E tal trabalho pode despertar-lhe memórias de um passado que ele deseja esquecer completamente.

Prólogo: Noite de folga (?)

    As noites em Roma nunca eram menos que agitadas. Dificilmente não se encontrava bares ou danceterias cheios de gente querendo beber e dançar até o amanhecer. Uns, porém, queriam conversar ou encontrar um parceiro ou parceira que pudessem levar para a cama.

    O segundo caso era o dele. Embora ele não fizesse tal coisa com frequência, pois suas folgas eram muito poucas desde ter se formado na academia de polícia na Sicília. Aquela noite era seu descanso mensal de dois dias. Queria aproveitar enquanto pudesse, pois no dia seguinte tinha de voltar ao trabalho. E se tinha uma coisa que ele sabia era sobre o Capitão Koscina ser um chefe muito exigente. Especialmente dizendo respeito aos oficiais da Polícia Armada da Seção Zero, ou simplesmente, ZAC, o topo da elite da força policial italiana. Acima até da própria polícia federal da Itália.

    “O lugar está mais cheio que os metrôs no fim de tarde”, pensou ele enquanto pedia licença na base da dança. Se bem que até valia a pena fazer daquele jeito, pois o local estava tocando músicas dos anos setenta, suas favoritas no gênero “pop dance”. A única coisa da qual não gostava era de mãos bobas tentando agarrar seu traseiro ou coxas enquanto ele passava. Desviava quando achava que uma delas estava chegando. Era verdade que em um lugar daqueles isso podia acontecer, mas custava alguma coisa as pessoas terem um mínimo de respeito pelo corpo alheio? Se bem que dificilmente os homens reagiam mal aquele tipo de assédio, já que podiam ser considerados “maricas” se não agissem como “machos”. As mulheres, por sua vez, brigavam com os assediadores ou tinham de andar acompanhadas porque alguns idiotas não sabiam o seu lugar. Suspirou chateado com como as pessoas sabiam ser sem noção.
   - Michelino! – ele viu-se enlaçado por um abraço que quase o sufocou.
   - Francesco, avisa quando você chega com esse abraço de urso polar! Você quase me mata pela milésima vez! Você não percebe a sua força de jogador de futebol? – respondeu o abraçado soltando-se a muito custo apesar de ter retribuído o abraço.
   - Desculpa, mas te ver aqui é um bálsamo! Ainda mais quando eu tô mais entediado que guarda florestal em feriado! – riu o recém-chegado dando um tapinha nas costas do amigo, que quase foi ao chão. E se perguntou como diabos Francesco estaria entediado em um lugar daqueles.
   - De novo, você quase me faz dar de cara no chão com os seus cumprimentos efusivos. Bem, pelo menos existe alguém fisicamente mais apto que eu, o que me alivia – comentou “Michelino” suspirando.
   - Eu mais apto que você, Michele? Nem se eu tivesse cinco encarnações e fosse o Flash. Cara, você não tá no topo da elite policial por nada – disse Francesco indicando que fosse com ele para a área vip, ao que o outro tentou reagir contra, mas foi impedido: - Sempre que eu venho pra Roma, você é meu convidado e sabe bem disso. Ainda mais porque a pista tá lotada e nem na porrada você ia conseguir dançar sem esbarrar em uns quinze a cada dois passos.
   - Aceito desde que você não me faça competir em outra disputa de quem bebe mais. Naquela vez eu quase entrei em coma alcóolico e o papai queria me matar por conta da horrenda ressaca do dia seguinte – respondeu ele relembrando um sério vexame que tinha passado.
   - Eu é que não quero o Capitão Koscina correndo atrás de mim com uma arma! Fujo de bala igual o diabo da cruz! – replicou o outro sem poder esquecer quando o pai de criação do amigo lhe dera uma bronca tão forte que quase o ensurdeceu de um ouvido.
   - Esquece isso. Quero comer alguma coisa. Saí sem comer porque queria experimentar algo diferente hoje. Espero que pelo menos tenha alguma coisa realmente boa pela qual valha a pena gastar – disse Michele acompanhando o amigo.
   - Lá em cima tem comida a dar com porrete. E não apenas isso, te garanto – replicou seu amigo com certa malícia.
   - Se você tiver falando de garotas de programa, esquece. Não vou pagar por algo que faço de graça. Ainda mais porque tenho várias... – ele dizia quando Francesco o interrompeu: - Tudo bem, entendi. Não precisa explicar o que todo mundo sabe.
    O futebolista do Internazionale de Milan conhecia bem até demais os peculiares hábitos do amigo de escola. Michele nunca tinha colocado um cigarro, droga ou bebida, exceto vinho, na boca. Nunca fazia sexo com prostitutas. Preferia conquistar a parceira. Tanto que todas as parceiras de cama ficavam suas amigas, pois ele sempre era sincero quanto às suas reais intenções. Quem topava, ia. Quem não queria, era livre para ir embora, mas ficava com o número se desejasse. Ajudava que ele nunca era menos do que amável e bom de conversa. Conhecia de tudo e mais um pouco e dificilmente a munição verbal acabava quando o assunto encerrava. Além de apreciar boa música. Claro que a aparência sempre impecável e bem cuidada colaborava. Vestia-se e perfumava-se com esmero. Tinha a barba sempre bem feita, embora não usasse, pois ele sempre reclamava que os pelos coçavam ou encravavam. Em suma, ele era bem vaidoso.
    Francesco pensava que como seu amigo existiam poucos. Os dois logo entraram na área vip, onde um segurança conferiu as credenciais dos dois. O jogador usava a pulseirinha da danceteria e tinha dado outra para o amigo. Não demorou cinco minutos para que os vips soubessem quem era o acompanhante de Francesco Fornasari, o ás meio campo do Inter de Milan. Uns o olharam com alguma desconfiança. Outros não deram muita bola, já que até as autoridades tinham vida pessoal. Pelo menos três garotas se aproximaram querendo conversa e algo mais, porém, foi uma loira de vestido rosa ao fundo que o atraiu. Ela era bonita. Parecia muito familiar. Observou-a bem. Viu-se um tanto incrédulo.
   - Paula, é você? – perguntou Michele se aproximando.
   - Sim, sou eu. Eu lembro de quando meu irmão estudou aqui com você. Você não mudou muito, Andreatti – respondeu ela largando a revista que lia.
   - Já você... desenvolveu. Muito – respondeu ele sorrindo largamente, pois por mais respeito que tivesse com as mulheres, às vezes não resistia a falar demais.
    “Ele já ganhou a noite dele”, pensou Fornasari rindo e pedindo que os outros o deixassem a sós com Paula, que riu ao ouvir aquilo e o convidou para sentar: - Já ouvi falar do seu “jeitinho” com as garotas. E eu gosto do que vejo.
   - Igualmente, Paula – sorriu ele. E ambos sentiram que o local de repente estava cheio demais.
...
    Michele Andreatti acordou no meio da madrugada com o telefone tocando a todo o volume. E com a garota ainda enroscada nele após uma noite bem agitada. E acima de todas as expectativas, pois tinha sido o melhor sexo da vida dele em meses. Serviço de quarto àquela hora? Não podia ser. Atendeu um tanto receosamente, afastando o telefone do ouvido quando ouviu o pai de criação aos gritos com todas as reclamações típicas de gente preocupada. Uma delas sempre sendo essa: Quantas vezes avisei para levar o telefone consigo e deixar ligado?!
    O policial deixou seu interlocutor se acalmar. Respondeu com calma: - Não sei se você lembra ou ignora, pai, mas é minha folga de dois dias. Eu estava me divertindo e não queria ninguém tentando me interromper.
   - Eu sei, mas você também devia saber que qualquer coisa pode acontecer. E nesse exato momento o ZAC inteiro está atrás de você. Ainda bem que o Francesco atendeu ao telefone logo que liguei. Portanto, desça agora mesmo! Preferencialmente vestido e recomposto, por favor – Italo Koscina, o capitão da ZAC de Roma, suspirou alto.
    “Não acredito nisso! Io ucciderò quel figlio di una cagna!”, pensou Michele furioso enquanto se vestia. E se recompunha, pois não seria bom se aparecesse daquela maneira na frente do capitão. Ele ainda tinha muito fogo para apagar com aquela deliciosa loirinha americana, mas isso ia ter que esperar. Sinceramente quis que não demorasse.
    Desceu ao térreo, onde Koscina já o esperava, bastante impaciente: - Caso pergunte, é urgente. Não me daria ao trabalho de vir te buscar aqui se não fosse.
   - Pela sua cara, é algo realmente grave – respondeu ele observando as reações do capitão, pagando a conta do motel e deixando um bilhete para Paula.
   - Mais do que pensa. E francamente, muito me admiro que você tenha ignorado meus avisos sobre o seu telefone – Koscina olhou-o sério, mas no fundo o entendia.
   - Não sou vidente, sabia? – disse ele pegando as chaves do carro no casaco.
   - Você não se lembra do que eu te ensinei? – Koscina olhou-o sério.
   - Nunca se sabe quando o perigo ataca, por isso sempre fique atento – respondeu Andreatti saindo com o capitão.
   - Ainda bem que você lembra pelo menos – respondeu o mais velho com cara de poucos amigos.
   - Tem como você me contar o que tá havendo? – perguntou o rapaz entrando no veículo.
    O capitão logo entrou no banco do carona: - Posso desde que você não chegue ao ZAC mostrando que já sabe antes dos outros. Afinal, sabemos o que muitos pensam sobre isso.
   - Nesse ponto você pode sempre contar com a minha descrição, pai – respondeu ele sorrindo.
   Michele Andreatti calou-se quando Italo Koscina sinalizou que começaria a falar. A história levou pelo menos cinco minutos para ser contada, incluindo os detalhes, que até ali não eram muitos.
    - Operação envolvendo contrabando de eletrônicos, drogas e armas tendo Bergamo como ponto de transferência? Eu imagino que tem conivência policial nisso, dado o que você me disse e o fato de que muitas autoridades têm amizade com os safados da máfia – Michele por fim disse.
   - Até o presente momento, não temos muita informação quanto a isso. Portanto, não salte para conclusões antes de investigar todas as probabilidades. Outra coisa que te ensinei – o capitão olhou-o sério porque conhecia bem o filho de criação.
   - Eu aprendi tudo o que você me ensinou, mas quando se trata da máfia, eu fico com os pés atrás pelo menos um quilômetro – replicou Andreatti com a cara fechada.
   - Michele, falando como seu pai agora... Eu entendo como você se sente e que seu passado ainda te afeta, mas não deixe que ele interfira no seu julgamento. Qualquer passo errado em um caso desses pode ser fatal. E eu não quero te perder – Italo quase chorou ao dizer aquilo.
    - Vou tomar cuidado, seja lá o que eu tenha de fazer, prometo – Michele suspirou sem imaginar o que viria.
...
    O oficial Andreatti via-se incrédulo com a situação onde se via metido.
    Usava um terno bastante envelhecido e tinha a barba por fazer somada com um ridículo bigode de ator pornô do começo dos anos setenta. As unhas estavam longe de estar em bom estado. Um disfarce muito bem criado pelos designers da polícia responsáveis por esse departamento. Ainda por cima carregava uma mala que já conhecera dias melhores carregada de roupas velhas. E dentro do fundo falso dela, bem escondido, seus aparatos de comunicação e suas credenciais de oficial do ZAC. Além de um ridiculamente grande sanduíche de baguete recheado de calorias que comeria no caminho. De todas as coisas em que o comandante Torschello podia ter pensado, fazê-lo ir para Bergamo da Sicília disfarçado de pobretão desempregado era algo insólito.
    Não que Michele odiasse isso, mas tinha de confessar que morria de medo de alguém acabar descobrindo seu disfarce. O físico altamente treinado não iria colaborar na hora de convencer alguém de que era somente um servo desempregado procurando trabalho.
    Se bem que não era como se na Sicília faltasse homens que, mesmo sem ser treinados, davam de dez a zero em cima de policiais como ele. Afinal, não era nada raro ver gente correndo loucamente pelas ruas e escadas das pequenas cidades. Carregando todo o santo dia toras de madeira da grossura de árvores milenares e caixas que pesavam pelo menos cem quilos ou acima disso. Ou fugindo dos policiais que os pegavam roubando ou de mafiosos querendo acerto de contas. Muitos meninos de menos de vinte anos, dependendo da genética, muitas vezes tinham um corpo tão desenvolvido a ponto de uns quantos acharem que eles tomavam esteroides.
    Não raramente pensaram isso quando ele superava com folga os veteranos nas provas físicas da academia de polícia. Tinha sido o único recruta da polícia a tirar notas perfeitas em todas as provas físicas e mentais, tanto na força siciliana quanto no ZAC, para o qual tinha sido promovido dois anos antes após uma bem sucedida missão de combate ao terrorismo. Na qual tinha quase morrido ao levar um tiro no tórax.
    Mal sabiam eles quanto estudo, aprendizado e dedicação estavam envolvidos nisso. Desde que, aos dez anos, tinha sido adotado pelo Capitão Koscina e começara a estudar na escola topo da elite estudantil de Roma. Onde tinha inicialmente criado, ainda que não quisesse, inimizade com Francesco Fornasari, hoje seu melhor amigo. E de tudo o que já havia vivido desde então.
    Michele Andreatti, porém, não tinha ideia do quanto aquela missão poderia ser complicada. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

[Review] Kamen Rider Fourze


    Oi, oi, oi, galerinha linda do Planet Satsus, tudo bem com vocês?
    Como já devem ter percebido, eu estou de volta e agora é definitivo! Sei que eu sumi por tempo demais, sei que estive desaparecida e tudo, mas tive razões bem fortes. Uma delas que eu ando colaborando em outro blog, só que voltado para a literatura, já que quem me conhece sabe que eu amo livros mais que tudo.
    Cá estou para enfim, após só postar fanfics e resenhas literárias, falar sobre a temática do blog: os tokusatsus.

    Meu foco, nesse post, vai para um Kamen Rider que se tornou o querido do meu coração por um motivo bem simples: ele muito me ajudou quando eu mais precisava recuperar a fé na humanidade que eu tinha perdido em grande quantia depois que eu sofri uma situação que nenhuma pessoa no mundo, nem mesmo a pior delas, mereceria: a traição. No meu caso, de uma pessoa que foi minha amiga por uma década.
    Parece loucura imaginar que um Rider com temática escolar, com direito a uniformes, grupinhos e alunos típicos tenha causado esse impacto na minha vida. Mas sim, ele causou. E devo dizer, o mais positivo possível. Eu só não dou detalhes extras do fato que houve comigo porque é uma coisa muito pessoal e que durante um bom tempo me fez sofrer muito e confesso que ainda fez, mesmo que esporadicamente, até muito pouco tempo.
    Fourze conta a história de um garoto que muito bem poderia ser qualquer um na casa da adolescência, aquele tempo de espinhas, desejos, primeiro amor, descoberta do mundo, sofrimento causado pela incompreensão alheia e por aí vai. Coisas que eu vivi porque já tive quinze anos. Hoje estou próxima dos 29 e às vezes sinto falta de quando minha únicas preocupações eram passar de ano e me inteirar de tudo o que acontecia na minha volta. Livros em especial mesmo que eu fosse pobre demais para comprar qualquer um.
    Eu confesso não entender como pode haver gente que não gosta de Fourze. Respeito a opinião, mas não quer dizer que eu seja obrigada a concordar. Porque eu NÃO SOU OBRIGADA a nada, especialmente isso.
    A primeira coisa que muita gente com certeza reclamou, ou ainda vai reclamar, é sobre o fato da série se passar em uma escola. Escola implica muita gente e consequentemente, um grupo de personagens que pode acabar ficando grande demais e atrapalhar o andamento da trama. O que não acontece aqui, devo dizer. A trama anda muito bem obrigada e cada arco envolvendo um zodiart ensinava alguma lição importante. A que eu mais destaco? E que apareceu em praticamente todos os arcos: na maior parte das vezes, uma mão amiga pode fazer toda a diferença, para melhor, na vida de uma pessoa. Apesar de que alguns dos humanos "zodiarts" tiveram que tomar umas pancadas extras para adquirir o siso. (Juízo, para quem não entendeu.)
    Fourze não é apenas uma série com temática escolar e espacial embora essas duas apareçam a todo o momento. Pelo menos na minha opinião, sincera e totalmente passível de questionamento, a real temática dessa série é a amizade, verdadeira e legítima, coisa que anda faltando muito nos dias de hoje.
    Tanto é assim que o principal objetivo do protagonista, um "bad boy" (só no visual mesmo) chamado Gentarou Kisaragi, um menino órfão criado pelo avô que vai estudar na Amanogawa High School, é fazer amizade com todo mundo na escola. Simples, se não fosse realmente complicado. Porque o que adolescentes, na sua maioria, sempre querem, é fazer parte de um grupo. E o Gentarou não parece se encaixar em nenhum possível, já que nem o uniforme da escola atual ele usa. Não colabora que, inicialmente todo mundo acha ele bem estranho, ainda mais quando ele pula de cima de uma ponte para resgatar um bilhete que uma menina entregou para o Kengo Utahoshi, que botou fora o papel.
    Logo nessa cena é que se vê a que veio o protagonista: ele sempre está disposto a fazer a coisa CERTA e deseja que todos enxerguem essa mesma coisa. Claro que isso também não é a coisa mais simples do mundo, ainda mais quando os dois são radicalmente diferentes um do outro. Enquanto o Kengo é mais contido e quase sem emoção, o Gentarou é dono de uma energia quase infantil e uma determinação de pedra em causar o maior impacto positivo possível na vida das pessoas.
    E o Utahoshi é apenas uma das muitas pessoas diferentes que vai cruzar o caminho do protagonista nessa jornada. Cada uma delas com suas complicações, suas dores e sua vontade de serem entendidos e aceitos como realmente são. Devo comentar que a jornada de formação do Kamen Rider Club não é nada fácil, mas no fim, compensa. Geralmente os riders lutam sozinhos, mas aqui, ele tem o apoio incondicional desses amigos que, durante a série, se tornaram tudo para ele. O mundo dele. Que me fez recuperar a fé nas pessoas que eu julguei quase totalmente perdida depois do sofrimento que eu passei, razão pela qual essa série tem um lugar muito especial no meu coração.
    Eu poderia escrever um tratado só falando das formas do KR Fourze, dos poderes e dos vilões, que nessa série se destacaram fortemente como uma gente muito ruim mesmo. Daquelas de fazer a gente xingar aos borbotões, ainda mais quando o egoísmo é a maior fonte dos problemas causados por eles. Se bem que, lá no final, tem uma sacada que eu achei simplesmente genial: se não fossem as ações dos vilões principais e do grande vilão da trama, os personagens não teriam chegado no estágio que estavam naquele momento, teriam? Porque muitas vezes é uma situação de grande dificuldade que nos faz descobrir quem nós realmente somos e o quão melhores podemos ser. Uma jornada que nunca é fácil, mas que precisa ser feita se quisermos evoluir como pessoas.
    Com todo o meu coração eu espero que tudo isso que eu falei seja motivo suficiente para que parem tudo o que estiverem fazendo e assistam essa série.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Kamen Rider Girls Rock and Kicks 2


Mais uma peça perdida pelo mundo do Youtube e que o Planet Satsus trás pra vocês. Um show ao vivo das Kamen Riders Girls, cantando e dançando e animando os olhares dos marmanjos.

Kamen Rider Girls (仮面ライダーGIRLS, Kamen Raidā Gāruzu?) é um grupo de ídolos criado pela Avex Trax e Ishimori Produtions em comemoração aos 40 anos da franquia Kamen Rider.Cada membro do grupo representa um protagonista de uma série da franquia[2]. As músicas de estréia do grupo foram "Koi no Rider Kick" (恋のライダーキック Koi no Raidā Kikku) e "Heart no Henshin Belt" (♡(ハート)の変身ベルト Hāto no Henshin Beruto). A estréia do grupo foi em um programa de radio da internet criado para a série Kamen Rider W o "Wind Wave FM Internet radio station". O primeiro single delas foi  "Let's Go RiderKick 2011" com a música tema de OOO, Den-O, All Riders: Let's Go Kamen Riders e contou com as faixas Koi no Rider Kick e Heart no Henshin Belt.O segundo single foi "Kamen Rider V3" e teve um PV com a participação de Hiroshi Tanahashi.

Bom show, fiquem com Deus e até a próxima!!


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Review Battle Hopper Bandai S.H. Figuarts


_____________________________________________________________Por Aaron Espíndola

      Fala galera, primeiramente quero agradecer ao convite para me tornar membro da família Planet Satsus, especialmente ao amigo Gilson Andrade. Estou muito contente em poder contribuir ao blog. Nessa postagem deixarei destinado ao review da Battle Hopper, aqui no Brasil conhecida como (Patrol Hopper) da Bandai, linha S.H. Figuarts.


 Já vou adiantando que ela é compatível ao Black Kamen Rider e também ao Shadow Moon dessa mesma linha, mas apenas para as versões 2.0, pois a versão 1.0 não possui as mãozinhas que encaixam no guidão
 O tamanho da moto é bastante satisfatório. Quando observei por imagens na internet imaginava menor, e pessoalmente é outra dinâmica, bem robusta. Ela possui 15 cm de comprimento e 10 cm de altura.

Outro ponto importante é que existem duas versões S.H. Figuarts da Battle Hopper. Essa do review é a versão renewal e a mais encontrada no mercado, mas existe uma versão exclusiva da Tamashii (Bandai) em que a peça adquire um tom mais natureza, vide a imagem <<<<






Aliás, caso você procure sua Battle Hopper em sites estrangeiros como o Ebay, fique atento que muitos vendedores usam as imagens de propaganda do Figuarts, mas na verdade se trata da marca Fugimi que tem de ser montada, e é inteiramente plástico com adesivos a serem colados.




Eu adorei a S.H. Figuarts Battle Hopper, bem detalhada como por exemplo os olhos, que são exatamente como faróis (com aquelas linhas e pontilhados). O pedalzinho pra apoiar a moto ao chão, e o Black fica bem encaixado na moto.










Existe também pela Bandai a outra moto do Black, a Road Sector (Lord Sector), também muito bonita. Mas vou adiantando que o preço dela é um pouco mais salgado que a Battlle Hopper, e mais difícil de achar no mercado.















Qualquer dúvida, sugestão ou opinião deixe seu comentário. Obrigado a todos e até a próxima.







Aqui deixarei um vídeo no Youtube, que é mostrado em todos os ângulos à motoca mais famosa do Brasil.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Arena Planet Satsus - Jaspion VS Spielvan


Fala galerinha do grupo Planet Satsus!! Bem vindos a mais um projeto do blog Planet Satsus. Em conversa com amigos sobre batalhas entre personagens do universo Tokusatsu (entenda conversa como uma discussão polêmica, porém saudável), eu tive a ideia de montar a nossa arena Planet Satsus. Como vai funcionar? Entram na arena dois personagens sobre os quais eu comentarei, pelo que assisti em suas séries, seus pontos fortes e pontos fracos. Nessa seção eu não expressarei opinião, apenas tentarei traçar um paralelo entre seus golpes, máquinas e tudo mais e deixarei para que vocês decidam nos comentários. Um projeto novo que espero que traga mais comentários, então. Vamos a nossa primeira arena do Planet Satsus, e ninguém melhor para estrear essa arena do que eles, os Metal Heros que geram  mais polêmicas nessa tokunet, Guerreiro Dimensional Spielvan vs O Fantástico Jaspion.

Vamos a eles.

Muito se fala sobre as diferenças entre as duas séries, principalmente pelo fato de Spielvan ter recebido aqui no Brasil o nome de Jaspion 2 por causa de uma jogada de Marketing na intenção de conseguir alavancar a série. E graças a isso muitos fãs acabaram criando uma espécie de rixa entre os dois. Mas vamos a minha análise de uma batalha entre os dois.

Robôs.

Jaspion possui o Gigante Guerreiro Daileon, uma verdadeira máquina de batalha capaz até mesmo de se alto recuperar ao escutar os gritos de desesperos de seu piloto em perigo. O Raio Cósmico e Golpe Daion, são golpes capazes de trucidar um monstro gigante em segundos. Já o Robô do Spielvan, mesmo sendo todo troncho e mal produzido, enfrentava de uma só vez, um exército de naves e tanques, com lasers dos olhos e pisoteando as máquinas inimigas. O Robô de Spielvan em modo “Defender”, a nave do navegante do planeta Clean, podia se transformar em um gigantesco canhão, o Cannon Hiper Potência, que era utilizado pelo guerreiro dimensional para explodir as naves principais de ataque do império Water.

As máquinas.

Tanto Jaspion quanto Spielvan possuem suas máquinas de combates que auxiliam em seus episódios contra a turma de Macgaren e a turma do império Water. Vamos a elas.

Jaspion possui sua Alan Moto Space que pode voar e tem uma velocidade impressionante. Spielvan possui sua moto Metal Cicle, que me parece não voar, porém planar quando abre suas asas retráteis, e, pelo menos nos seriados, em comparação com Alan Moto Space, me pareceu menos veloz. Nesse caso, Spielvan acaba levando uma pequena desvantagem, pois ainda que as duas motos alcancem a mesma velocidade, Alan Moto Space claramente pode voar tão velozmente quanto corre em solo.

O Tanque Cruzzer de Spielvan tem a capacidade de se dividir em Tanque e jato, assim como o Gaibin Tanque de Jaspion. O Gaibin Tanque de Jaspion pode perfurar o solo se movimentando por debaixo da terra, o Tanque Cruzzer, muitas vezes pilotado por Diana, também possui a mesma capacidade. Em uma batalha de Tanques e Jatos, os dois estão plenamente equilibrados.

Uma Batalha Mano a Mano

Para que Jaspion e Spielvan se enfrentem no mano a mano, vamos considerar alguns detalhes.  

Jaspion é dotado de sua MetalTex, possui a Turbo Magnum e a Spadium Laser enquanto spielvan possui sua armadura Metal Clein, a Cósmic Blade e o Laser Slace. Com as armaduras, os dois ainda estão equilibrados. A espada laser de Jaspion, o Cósmic Laser, possui um poder infinitamente destrutivo, não me lembro de nenhum inimigo que tenha sobrevivido a ela e não me lembro de nenhuma arma inimiga que tenha conseguido superá-la. Ja Spielvan possui sua Cósmic Blade que é uma espécie de lança laser, a qual ele pode usar a distância o que lhe daria uma vantagem contra Jaspion em um combate mano a mano. Já se tratando de suas pistolas, o Turbo magnum possui um poder muito mais destrutivo visualmente falando do que o Laser Slace, que só alcança seu poder máximo quando utilizado em parceria com o Laser Slace de Diana, formando assim o ataque Doble Slace. Levando em consideração também que Spielvan já teve seu Cosmic Blade superado pela Espada “Hikasuti” e quase morreu lutando contra o Mecanoide que a utilizava.

Com todos esses pontos colocados nessa arena, na sua opinião quem venceria essa batalha? Opine, não fique de fora, venha torcer pelo seu personagem favorito.

A Arena PlanetSatsus fica por aqui e se a galera curtir essa iniciativa, teremos mais arenas a frente, então, fiquem com Deus e até a próxima.

Planet:Tomica Hero Rescue Fire Completo.

SINOPSE. Seguindo o rastro de sucesso que foi o seriado Tomica Hero Rescue Force, a série Rescue Fire foi lançada! Heróis que arriscam sua...