quinta-feira, 18 de julho de 2019

ESQUADRÃO DIMENSIONAL FORCE FIVE - EP 22


Nos últimos episódios de Esquadrão Dimensional Force Five, 


Cenas do episódio 01
1º cena
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Mitsubasa se senta, e fica de frente para o prisioneiro, Ryu coloca os braços na mesa aproximando seu rosto do visitante.

Ryu: É muito difícil te esquecer, já que você faz questão de divulgar sua existência em tudo quanto é lugar. E foi você que me colocou aqui dentro seu miserável.

Ryu debocha: O que você quer? Sabe como é, eu sou um cara muito ocupado?

Mitsubasa: Estou montando uma equipe para trabalhar numa área, digamos, bem específica.
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2º cena
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...Sua apresentação é interrompida por alguém que passa pela porta.
Ryu: Esse aí dispensa apresentações, ele é o  Maique Saburo.

Maique se vira para o novo visitante: E você é...?

Hioity: Espera aí! Você é Maique Saburo, o campeão de arte militar que foi banido do mundo da luta a dois anos?

Maique: Sentença totalmente injusta diga-se de passagem.
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Cenas do episódio 04
3º cena
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Hioity olha para o outro lado e vê Ken sentado numa calçada um pouco afastada olhando para o nada segurando uma espécie de chapéu. Hioity se lembrava daquele chapéu. Quando ele e Ken eram crianças e brincavam, aquele chapéu sempre foi usado pelo pai de Ken. Hioity desce da moto  e se aproxima de Ken.

Hioity:  Ken, você está bem? 

Ken com os olhos cheios de lágrimas olha para Hioity:  O meu pai, ele… Ele estava em uma das salas que foi atingida pela explosão.

Hioity: Não me diga que...

Ken olha para uma das macas paradas na rua com um corpo envolvido por um saco preto.
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4º cena
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Ken:  Hioity, quero agradecer por ter me salvado ontem.

Hioity:  Que nada, você teria feito o mesmo por mim.

Ken:  É, mas não consegui fazer pelo meu pai.

Hioity:  Acho...acho que ele se foi,tendo a certeza de ter deixado para o mundo um filho bom e justo que buscou e ainda busca ajudar as pessoas. 
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Cenas do episódio 06
5º cena
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Reiko olha para Maique: Eu era muito pequena, me lembro de um dia meu pai e minha mãe dentro do carro, comigo no banco de trás. Estava chovendo, meu pai estava na direção e muito feliz conversava com a minha mãe. Nós voltávamos de uma festa e eu brincava com uma bola que havia ganhado. Meu pai dirigia e… eu joguei a bola pra ele, ele se distraiu da estrada para me jogar a bola de volta e... foi tudo tão rápido.

Reiko dispara a chorar incontrolavelmente.

Reiko:  Se... se eu não tivesse feito aquilo, talvez….

Maique:  Você achou, esse tempo todo que o acidente dos seus pais foi culpa sua?

Maique:  Reiko, seus pais te amavam incondicionalmente. O que passou passou, mas eu duvido que seus pais te culpem pelo acidente.
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Cenas do episódio 09
6º cena
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Hioity: Por que colocou a gente nisso? Por que precisava de nós?

Tatsumi: Vocês aceitariam mudar suas vidas, deixar tudo pra trás para lutar apenas pelo meu interesse de encontrar um amigo desaparecido? Para lutar por uma causa que não é de vocês? Você Ryu, um presidiário que só se importa consigo mesmo e não gosta das pessoas? Você Hioity que diz, como policial, lutar pela justiça mas na verdade só luta para engrandecer seu ego? Você Maique que só se importa com lutas e provar o quanto você é forte? Ou você Kumiko, uma ladra que prefere ficar sozinha a fazer parte de algo que envolva outras pessoas? E você Reiko, que não consegue aceitar o fato de que o acidente que matou seus pais foi culpa sua e se esconde atrás dos outros?
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Cenas do episódio 20
7º cena
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Ryu: Érrr..Lá no cemitério, você disse que não me deixaria sozinho. Não de novo...

Saori: No dia que você foi preso, aquilo só aconteceu por minha causa. Você estava lá pra me impedir de executar aquele roubo, e quando tudo deu errado, eu te abandonei. Você foi interrogado e em nenhum momento citou meu nome, e graças a isso eu pude continuar minha vida. E eu nunca te agradeci por isso. Te deixar ali, parecia que eu estava fazendo tudo de novo. E eu não podia fazer isso.

Ryu: Eu fiz aquilo por que eu gostava de você, e queria te ver segura.
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Fique agora com mais um episódio do ESQUADRÃO DIMENSIONAL FORCE FIVE.

Metarabolt: E agora é a hora do grand finale.

Nesse momento os ossos explodem em volta de King Force. Cada osso que explode gera uma espécie de fumaça branca que vai envolvendo o Robô. O titã, aos comandos de seus pilotos, ele tenta a todo custo sair do meio da névoa, mas é como se a mesma o acompanhasse para onde ele se movesse. Num determinado momento, os braços de King Force se relaxam para baixo como se os controles dos Force Five estivessem cessado. Dentro da cabine, os cinco guardiões estão desacordados graças aos efeitos da névoa.

Metarabolt: Dessa vez Force Five, vocês sentirão na pele como é ser destruído de dentro pra fora. Quando acordarem dos sonhos que a névoa dos ossos do monstro Kratus provoca, vocês não terão mais nenhuma força ou coragem pra lutar. kkkkk

O guerreiro das trevas nem percebe quando um portal se abre atrás dele tamanha a euforia de ter conseguido que seu plano desse certo. De dentro do portal, uma figura trajando um uniforme violeta com detalhes em branco nos mesmo moldes dos Force Five, aparece. Em mão ela trazia sua arma principal, uma espécie de garra-dupla com o cabo ao meio delas, nas extremidades do cabo, duas lâminas curvas. Ela trazia uma garra dupla em cada mão e se prepara para atacar pelas costas de seu oponente antes mesmo que ele pudesse perceber sua presença. O plano de Hikari para fazer com que Saori conseguisse vingar seu pai era esse. Atacar quando o vilão estivesse distraído enquanto observava a luta de King Force com seu monstro. Essa era a oportunidade perfeita, mesmo sem saber o que se passava com os Force Five na cabine, Hikari apostou que se seu plano desse certo, isso também poderia ajudá-los. E seguindo o plano, Saori, agora Violet Force, salta usando do poder da Force Switch para poder atacar. Ela arma suas duas garras, as lâminas se transformam em lâminas lasers e agora seu corpo desce dos céus em direção a Metarabolt que ainda se mantinha de costas para ela e olhando para King Force…

As garras duplas, armas utilizadas por Violet Force estão prestes a atingir o guerreiro das Trevas, porém, é bem nesse momento que o guerreiro se vira com o punho fechado e desferi um soco acertando o abdômen da nova guardiã. Atingida, com o impacto, Saori, agora Violet Force, tem seu corpo projetado a metros de distância para trás caindo e rolando pelo solo das montanhas. Metarabolt então volta toda a sua atenção para ela.

Metarabolt: E quem deveria ser você?

Violet Force apoiando o antebraço no abdômen se levanta com dificuldades, mas fica de pé fazendo frente ao inimigo.

Violet Force: Você!!! Você matou meu pai! E vai pagar por isso.

Metarabolt: Ha tá. Já sei quem você é. É a garotinha filha do Kitagawa. Você não deveria ficar tão agitada com a morte do seu pai. A morte dele serviu a um propósito.

Violet Force: Como é? O que quer dizer com isso?

Metarabolt: Eu quero lutar com Red Force com o máximo de seriedade e poder. Seu pai morreu apenas pra ele entender que se ele não me enfrentar com tudo que tem, as pessoas vão continuar morrendo. Só que eu não esperava que fosse você a tentar se vingar contra mim em primeiro lugar. 

Violet Force: Você matou meu pai só por isso?

Metarabolt: E agora, sua morte também servirá ao mesmo propósito, por que assim que eu arrancar seu coração terei total atenção não só do Ryu mas de todos os Force Five kkkk.

Violet Force: Você é doente. Eu vou te matar!!

Ela corre pra cima do guerreiro das Trevas armando suas garras duplas e dando um ataque de cima para baixo. Metarabolt desvia apenas colocando seu corpo de lado. Ela ataca novamente com o mesmo golpe agora do lado oposto, e Metarabolt desvia apenas efetuando o mesmo movimento, ela então se agacha ao mesmo tempo em que gira o corpo com o braço esticado visando atingir com as lâminas da garra a perna de Metarabolt que facilmente arquei seu joelho erguendo sua perna e escapando do ataque. Ela da uma cambalhota passando por ele, se levanta, pula girando o corpo armando um ataque de cima para baixo, mas Metarabolt ergue sua lâmina em posição horizontal, defendendo o ataque das duas garras, e então ele desfere mais um soco, bem mais forte que o da primeira vez em Saori, agora Violet Force, tem seu corpo projetado a metros de distância pelo ar. O corpo dela se choca com a parede rochosa do morro a frente e rola pelo solo.   

Enquanto isso, King Force ainda permanecia imóvel em meio àquela névoa que o envolvia, e nenhum sinal de vida dos Force Five era emitido. Ainda transformados, os cinco estavam desacordados, e cada um deles, sobre o efeito da Névoa, começava a ter estranhos sonhos, na verdade, pesadelos, ilusões que pareceriam tão reais, que iria despedaçar todos eles de dentro para fora, assim como era o plano de Metarabolt desde o início.

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Ryu Ogawa!
Ele acordou abrindo os olhos lentamente, em volta dele, apenas paredes. Estava deitado em uma cama de concreto, forrada apenas por um colchão fino. A frente da cama de concreto que era basicamente uma extensão da parede do pequeno espaço, uma privada de ferro. O local era escuro e ao se levantar ele, Ryu, finalmente percebe onde está quando olha à sua frente e percebe uma grade de ferro pintada de preto. Estava de volta a uma ala da Penitenciária de Net City. Suas roupas inclusive eram aquele uniforme laranja composto por calça e camisa gola “V”. 

Ryu: Isso...isso é impossível. Eu tô preso!

No impulso, Ryu se levanta e vai até a grade para ter uma visão do espaço fora dela, quando a mesma se abre sozinha dando a ele acesso a área aberta do pátio interno da prisão. Ele começa a caminhar vagarosamente andando pelo pátio, até que mais uma grade, metros a sua frente se abre, e do escuro corredor por trás dela, ouve-se passos, o som dos passos ficam mais e mais intensos até que uma silhueta se mostra em meio a escuridão do corredor. E finalmente, emergindo do escuro, a figura se mostra.

Ryu: Mas...isso é impossível.

O que Ryu via não era nada mais de que sua própria imagem como Red Force em sua frente. E no pátio interno da prisão, Ryu agora encarava a si mesmo como o guardião que era.

Ryu quebrando o silêncio: Quem é você?

Red Force: Eu? Eu sou você, ou o que deveria ser você. Mas você se tornou fraco, coração mole, sem determinação. E como você é a parte fraca de nós dois, eu estou aqui para destruí-lo.

Ryu: O que quer dizer com “me tornei fraco”?

Red Force: Você, Ryu, não se importava com outras pessoas, só se importava consigo mesmo. Você odiava essa equipe porque sabia que equipes não eram pra você. Mas quando você ganhou poder, o poder te deixou fraco a ponto de morrer por alguém. E eu, o seu lado forte não posso deixar isso acontecer novamente. 

Sem que Ryu se quer tenha tempo de esboçar reação, Red Force em um movimento rápido já estava em sua frente, agarrando-o com a mão em seu pescoço e arremessando para o outro lado do pátio. Ryu bate na parede e vai ao chão com violência. Ele então se recosta na mesma parede se apoiando para se levantar, enquanto Red Force começa a se aproximar dele novamente.

Ryu: Maldição! Afinal de contas o que está acontecendo?

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Hioity Kuroda
O céu estava escuro, chovia muito naquele beco onde Hioity acorda, ensopado por conta da torrencial chuva que caia, ele se levanta olhando para todos os lados tentando entender o que estava acontecendo. Ao se virar para a saída daquele beco escuro, ele percebe alguém se aproximando.

Hioity: Ken...é você?

Ken era o antigo parceiro de Hioity, e em certo momento logo após Hioity ter se tornado o guardião Black Force, Ken reapareceu em um momento em que um monstro plantou bombas em diversos prédios e instituições da cidade de Net City causando explosões. Ken naquela ocasião, decorrente das explosões, acabou por perder seu pai.

Ken: Durante todo esse tempo, mentiu pra mim. Por que nunca me contou que era um Force Five?

Hioity: Ken..eu..eu queria muito te contar, mas…

Ken saca uma arma apontando para Hioity: Mentiu pra mim esse tempo todo. Logo pra mim que era seu amigo e irmão. 

Hioity: Ken, abaixa essa arma.

Ken: Meu pai morreu naquele dia. Por que você não me contou tudo que estava acontecendo, e por isso, você merece morrer.

Ken dispara um tiro que acerta bem na caçamba de lixo ao lado de Hioity, que se joga para trás dando uma cambalhota pelo chão e se jogando em seguida atrás da caçamba para se proteger do que poderia ser um próximo tiro. Ken começa a andar bem devagar na direção da caçamba

Ken: Você foi um péssimo amigo, e péssimos amigos como você devem morrer.

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Maique Saburo
Maique acordou em meio a um ringue, em um estádio vazio. Ele se levanta olhando em volta e não percebe ninguém.

Maique: Mas será o benedito. O que ta havendo aqui?

É quando ele sente um forte soco vindo do seu lado esquerdo acertar seu rosto, o impacto do soco o lança contra as cordas que rodeiam o ringue e em seguida ele vai ao chão. Ele então se apoia segurando em uma das cordas do ringue e sobre seu joelho esquerdo e olha na direção de onde o soco veio e percebe não um mas um grupo de pelo menos seis lutadores a sua frente. Os lutadores nada falavam, mas Maique reconhecia cada um deles. Todos esses lutadores disputaram com ele na época em que fora acusado de doping. Todos esses lutadores foram derrotados por ele e todos eles estavam ali para se vingar de uma possível trapaça do lutador que se vangloriava de seu punho. Uma voz ecoava na cabeça de Maique enquanto os lutadores olhavam fixamente para ele.

Voz: Como alguém pode se vangloriar de seu punho, se utiliza de meios escusos para chegar a vitória? 

E essa voz ecoava várias e várias vezes se repetindo em looping em sua cabeça.

Maique leva as mãos a cabeça como se tentasse parar a dor que a vós provocava.

Maique: Pare...Pare...PARE COM ISSO!!!

E então outro soco veio levando-o ao chão novamente e fazendo-o cuspir sangue.

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Kumiko Nagashi
Quando ela abriu os olhos, com a cabeça recostada no encosto de uma cadeira de ferro fria e totalmente desconfortável, ela viu apenas uma bola branca luminosa balançando por sobre seu corpo. Demorou um pouco pra perceber que aquilo acima de sua cabeça, cegando seus olhos nada mais era do que uma lâmpada de luz branca. Também demorou um pouco pra perceber que seus braços estavam amarrados aos lados da cadeira, impedindo que a mesma se mexesse. Quando recobrou os sentidos por completo entendeu que estava presa, mas não conseguia entender por que não conseguia se soltar, até que a porta em sua frente se abre, e uma figura conhecida por ela entra ficando em sua frente. Ele tinha cabelos pretos, com uma mecha caindo sobre o olho esquerdo, usava uma jaqueta jeans aberta de cor azul e uma camiseta branca por baixo, seus olhos eram castanhos como os dela, e algo em sua face a fez o reconhecer de imediato.

Kumiko com os olhos lacrimejando: Junichi!? É você meu irmão?

Junichi: Sim sou eu.

Kumiko apesar de estar com os olhos lacrimejados sorri. 

Kumiko: Que bom que você ta bem. Eu...eu te procurei tanto. Agora me solta daqui e vamos embora. Vamos pra casa.

No entanto, mesmo com o pedido de sua irmã, Junichi não se mexia, e nem esboçava uma vontade em soltá-la.

Kumiko: Junichi! Pode me soltar por favor?

Junichi: Eu não vou soltar você. Fui eu que te trouxe aqui.

Mais que rapidamente, e antes que Kumiko pudesse esboçar qualquer reação, ele saca um canivete vai até ela, se baixa ficando na altura dos olhos da garota e crava a lâmina do canivete em sua coxa.

Kumiko: AAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRGGGGGGHHHHHHHHH!!!!

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Reiko Takahashi
Ela acorda em uma cama macia, seu corpo coberto por um edredom. Quando abre os olhos ela percebe estar dentro de um quarto. As paredes estavam forradas com um papel de parede estampados com personagens infantis da época em que ela era uma criança. Quando ela retira o cobertor de seu corpo percebe estar com um pijama branco com listras rosas claras. Ela desce da cama estranhando o ambiente em que se encontra. Indo em direção a porta ela a abre e encontra o corredor de sua antiga casa. Naquele momento ela percebe realmente estar em casa e mesmo estranhando isso, ela desce as escadas passando pela sala e indo para a cozinha, uma cozinha bem espaçosa. Estavam sentados a mesa seu pai e sua mãe que tomavam café juntos. Sua mãe tomava o café em uma xícara enquanto seu pai lia o jornal da manhã. Reiko estava vendo na verdade uma reconstituição das rotinas matinais de quando ela era uma criança e seus pais ainda estavam vivos.

Reiko: Papai, Mamãe!?

Pai tirando o jornal da frente do rosto: Bom dia meu amor, venha, sente-se com a gente pra tomar o café.

Mamãe: Venha querida, o café ainda está quente.

A mãe de Reiko se levanta e pega suavemente em sua mão, e a conduz fazendo-a se sentar na terceira cadeira da mesa.

Reiko: Eu...eu não estou entendendo.

Mãe: Querida, não se preocupe. Está tudo bem. Logo você entenderá.

Os olhos de seus pais deixam de ter a ternura de que lhes eram peculiar, passando a ter um ar sombrio. O mãe pega uma das facas da mesa, e em meio ao momento confuso, Reiko percebe o ataque quando sua mãe tenta cravar a faca em seu peito. Ela agarra a mão de sua mãe impedindo-a de concluir o ataque.

Reiko: Mamãe, o que está fazendo?

Pai: É hora de pagar por nossa morte querida.

O pai de Reiko se levanta, agarra o pescoço da garota erguendo-a no ar, como se ela fosse um pedaço de graveto, e em seguida ele bate as costas da garota sobre a mesa. O impacto do corpo da garota sobre o móvel faz com que ele se despedace levando-a a atingir o chão da cozinha em meio aos pedaços quebrados de madeira.

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Do lado de fora dos pesadelos dos Force Five, fora de King Force, Metarabolt e Violet Force continuavam sua luta. Aqui, Metarabolt apenas se divertia com Violet Force tentando criar algum ataque que pudesse surtir algum efeito contra o guerreiro das Trevas. Ela salta, leva a mão ao cinturão materializando sua arma.

Violet Force: *****FORCE LASER DISPARAR****

O laser desce dos céus explodindo no peitoral de Metarabolt que não sente absolutamente nada, enquanto Violet Force pousa no chão, da uma cambalhota e se levanta correndo na direção do guerreiro enquanto converte sua Force Laser em Force Sabre. Quando ela se aproxima, o guerreiro ataca com um golpe de sua lâmina, golpe esse que Violet desvia dando outro rolamento pelo chão. Metarabolt se vira e num golpe de baixo para cima com sua espada ele atinge o peitoral da guardiã que tem uma explosão provocada em seu corpo e é arremessada contra a parede do morro logo atrás dela. Ela cai, da outro rolamento e salta em seguida passando por cima de Metarabolt que ao perceber a intenção da garota, a atinge novamente com a espada que bate no abdômen provocando outra explosão e fazendo-a cair de costas violentamente no solo. Metarabolt passa a mão sobre a lâmina de sua espada transformando-a em uma espada laser e arma um golpe de cima para baixo visando atingir a garota. Violet Force se levanta apoiando-se em seu joelho direito e ergue a lâmina de sua Sabre Force em posição horizontal, porém, quando a lâmina de Metarabolt a atinge, ele despedaça a sabre Force e atinge o elmo da garota provocando mais uma explosão dessa vez em seu capacete. Ela dá vários passos para trás perdendo o equilíbrio e indo ao chão.

Metarabolt: ****EXPLOSÃO VULCÂNICA****

Do peito de Metarabolt, bolas de fogo se desprendem e explodem em volta da recém guardião projetando seu corpo no ar.

Violet Force: AAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRGGGGGGGHHHHHHHHH!!!!!

Ela cai violentamente chocando seu corpo contra o solo, e se contorcendo com as dores provocadas pelo ataque do guerreiro das trevas. Ao tentar se levantar, ela mostra seu capacete totalmente avariado, quebrado do lado direito, de forma que era possível ver os circuitos em curto do capacete, e mais para dentro do mesmo, era também possível ver os seus olhos, que tinha sangue escorrendo de sua testa passando por ele.

Metarabolt: então você achou que poderia me derrotar sozinha com essa pequena capacidade de luta. De tanto que eu já fiz, e vocês malditos guardiões ainda tem a capacidade de me subestimar.


CENTRAL BASE - ABAIXO DO PRÉDIO SEDE DAS INDÚSTRIAS MITSUBASA
A porta da sala central se abre e Tatsumi entra com pressa chamando Hikari para contar o risco eminente que possivelmente se aproximava.

Tatsumi: Hikari, temos um problema, acho que fomos hackeados e…

A imagem que Tatsumi vê quando entra na sala central o deixa perplexo e sem reação. Em um monitor ele vê King Force preso dentro de uma névoa, que por sua reação, deixa transparecer de que ele sabia do que se tratava. Em outro monitor, era possível ver os Force Five desmaiados sobre os controles da cabine do King Force, e em outro monitor, ele via Violet Force, uma guardiã que ele não conhecia lutando contra o atual grande vilão Metarabolt. Porém, com pensamento rápido e juntando a mais b, ele também já sabia do que se tratava aquela cena e com olhos de perplexidade ele se volta para Hikari a frente dos monitores.

Tatsumi: Mas afinal de contas, o que está acontecendo?

Hikari surpresa: Tatsumi, eu posso explicar.

Tatsumi passa por Hikari indo até os monitores. 

Tatsumi: Aquela guardiã, é a Saori? Você deu um bracelete á ela?

Ele então se vira novamente ficando cara a cara com Hikari.

Hikari: Eu...eu..imaginei que poderíamos pegar Metarabolt desprevenido, mas…

Tatsumi transtornado a agarra pelos ombros: Você tem ideia do que fez? Mesmo que vocês tivessem êxito em pegá-lo desprevenido, você realmente acha que a Saori seria capaz de vencê-lo mesmo estando usando os poderes de um Force Five. Ela não teve treinamento, não tem experiência em batalha. Temos que tirá-la de lá imediatamente ou ela vai morrer!

Hikari então se desprende dos braços de Tatsumi e passando o antebraço pelos olhos para limpar as lágrimas retruca.

Hikari: Eu podia te explicar os meus motivos para ajudá-la a cometer essa loucura, mas não temos tempo. Os Force Five estão correndo risco e a Saori também, então temos que agir agora e nos condenarmos depois.

Tatsumi para por um tempo, respira, e então volta a dar espaço a razão.

Tatsumi: Claro, você tem razão. Vamos tirar a Saori de lá.

Hikari atravessa para o outro lado da sala central indo para outro monitor.

Hikari: A Saori vai ter que esperar e se manter viva até resolvermos o problema com os Force Five. 

Tatsumi acompanha a garota até o outro monitor para entender mais sobre a afirmação que ela acabou de proferir. Ela então digita alguns códigos e a imagem do sistema cardíaco dos cinco jovens, acompanhado pela foto de cada um deles, aparece na tela. É através dessas imagens que Hikari segue com suas explicações.

Hikari: Repare no batimento cardíaco de cada um deles, está acelerando consideravelmente. Existe um limite para o próprio corpo suportar isso. Eu acho que pelos sinais vitais praticamente iguais que todos eles estão mostrando, eu diria que eles não estão completamente inconscientes.

Tatsumi: O que está acontecendo com eles?

Hikari: Estão sob algum tipo de indução ao inconsciente. 

Tatsumi: Como um coma induzido?

Hikari: Sim, e aquela névoa está emitindo algum tipo de sinal elétrico direto no cérebro deles. E considerando que os batimentos cardíacos estão bem acelerados, acho que eles estão presos em uma espécie de pesadelo.

Tatsumi: Como tiramos eles dos pesadelos?

Hikari: Tem que ser um choque numa escala maior do que o impulso elétrico que está sendo enviado para o cérebro deles, isso vai dispersar a névoa e trazê-los de volta para a realidade. Eu acho. 

Tatsumi: Acho que vale a pena tentar. Mas sendo assim, eu não posso entrar em contato com a névoa ou eu também serei atingido pelos pesadelos. Nesse caso teremos que desferir um choque de fora do King Force e em alta velocidade. 

É nesse momento que ele olha para a mesa ao centro da sala central. Ele se dirige até ela, e ao colocar sua mão bem no centro da mesa e desenhar um “V” com a mesma, um compartimento quadrado surge emergindo da superfície da mesa metálica. Com mais um toque em “V” dessa vez nesse compartimento, o mesmo se abre, revelando estar ali um bracelete, de cor cinza, nos mesmos moldes dos braceletes utilizados pelos Force Five. Hikari se aproxima ficando ao lado de Tatsumi enquanto ele fica ali parado olhando fixamente para o objeto.

Hikari: Foi com base nesse bracelete que criamos os Braceletes dos Force Five, e depois de usarmos ele por tanto tempo em pesquisas e desenvolvimentos, em algum momento da pesquisa, ele parou de aceitar seu dna como um guardião. usá-lo agora seria...

Tatsumi: Agora não temos tempo para analisar prós e contras dessa decisão. Preciso tentar usá-lo novamente antes que os Force Five morram. Mesmo que ao me tornar Force Silver, o bracelete absorva minha vida, nesse momento a prioridade é salvarmos todos eles.

Hikari baixando a cabeça: Eu compreendo.

Tatsumi retira o bracelete do compartimento e o coloca no pulso esquerdo.

Tatsumi: É chegado o momento do guardião lendário retornar.


MONTANHAS DE NET CITY - ENTORNO DA CIDADE
O corpo de Violet Force voa pelo ar despencando de uma parte do barranco, chocando-se nas pedras e rolando barranco abaixo enquanto ela tem explosões localizadas provocadas em seu corpo. Quando seu corpo chega no pé do barranco, Metarabolt salta de lá de cima com sua espada acima da cabeça erguida pronto para desferir mais um golpe. Violet Force se levanta, Metarabolt pousa descendo a lâmina de cima para baixo acertando do peitoral ao abdômen da heroína que tem mais explosões provocadas em seu corpo e cai para trás rolando pelo solo afastando-se alguns metros de seu oponente. Ela, com seu elmo quebrado pela metade mostrando parte de seu rosto, e com várias avarias em seu uniforme violeta, se contorcia de dor no chão enquanto tentava se levantar.

Violet Force: Mi...miserável!! Miserável!!

Metarabolt: Já está na hora de acabar com essa brincadeira, mas não fique triste. Morra com a vitória de ter conseguido me divertir bastante.

Metarabolt corre com sua espada em mãos pronto para desferir o golpe final em Force Violet, e quando chega próximo a ela e desfere o ataque, sua lâmina é bloqueada por outra lâmina, em seguida, Metarabolt recebe um forte chute no peito sendo empurrado metros para trás e caindo de costas contra o chão. Force Silver se coloca  na frente de Violet Force

Force Silver: Não permitirei que avance com seus ataques. Quer enfrentar alguém a altura? Lute comigo.

Metarabolt se levanta e balança a cabeça para o lado direito e depois para o lado esquerdo estalando os ossos e se preparando para seguir com a batalha.

Metarabolt: Eu sei quem você é, Victor, ou devo dizer, Tatsumi Mitsubasa. Eu me lembro do guardião lendário. E Destrus que achava que enfiaria uma espada em seu coração, e no fim das contas, quem fará isso serei eu.

Force Silver então saca sua lança novamente, que possui seu cabo no centro dela.

Force Silver: Eu acho que não.

Metarabolt e Force Silver correm um na direção do outro iniciando mais uma batalha. 


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Ryu Ogawa!
Ainda preso dentro de uma ilusão, um pesadelo, Ryu encarava seu próprio “eu”, lutando contra ele. O corpo de Ryu Ogawa atravessa o pátio da prisão sendo arremessado de um lado a outro chocando-se contra uma das paredes e indo ao chão. Com rosto machucado, o sangue que descia da testa passando pelo lado do nariz, tentava se levantar até que sente a mão de Red Force envolver seu pescoço e erguê-lo até que seu pé deixe o chão. 

Ryu: Aaarrrrrgggghhh!!!

Red Force: Vamos Ryu, assuma, você ficou fraco. Você não tem força pra ser o Red Force, porque tudo que você faz ao invés de usar sua força pra se sobrepor sobre os outros, pra se vingar, é tentar proteger as pessoas que não dão a mínima pra você.

Ryu: Não...as pessoas que eu protejo, são importantes pra mim.

Red Force: E isso te torna fraco. Por você ser fraco, você amargou mais de dois anos em uma prisão. Por você ser fraco, o Tatsumi fez gato e sapato de você te usando pra lutar a guerra dele. E agora por você ser fraco a Saori vai morrer.

Depois de proferir essas palavras, Red Force arremessa Ryu para o outro lado do pátio da prisão fazendo-o deslizar no chão até bater em uma das pilastra que sustentava o teto.

Ryu se arrastando: Não...eu não sou fraco...eu...eu..

Red Force se aproximando lentamente: Naquele dia, você, a Saori e seu grupinho de amigos invadiram uma das fábricas do senhor Mitsubasa. Você era um jovem bem rebelde que achava que poderia resolver os problemas do mundo com sua coragem e sua força. Aquilo te tornava especial, aquilo lhe tornava forte, mas algo deu errado naquele dia. 

Ryu continuava ouvindo as palavras de Red Force aterrorizado com tantas lembranças que sua versão maligna tinha de um dia que ele tentara por anos esquecer.

Red Force: Os guardas chamaram a polícia. Os policiais entraram atirando para todos os lados, provavelmente ordens do Tatsumi, e então vocês correram. Mas um tiro pegou você. Você se lembra da dor de ter uma bala transpassando seu ombro direito? Se lembra? E foi naquele dia que você deixou de ser o Ryu Ogawa que eu sou, pra se tornar isso aí que você é. 

Ryu: Não...isso não é…

Red Force: Sim, é sim, é tudo verdade. Você olhou pra ela, esticou a mão, pediu a ajuda dela, a garotinha que você amava, que você protegia, a garota que você achou que estaria ao seu lado para sempre, em qualquer situação, mas ela virou as costas e foi embora e você ferido não só no ombro, mas também no coração, foi pego pelos policiais. Mas você entregou ela? Claro que não. Ela veio visitar você enquanto estava preso aqui? Claro que não. E ainda assim, ao invés de se vingar como você planejou por dois anos inteiros, ao invés de odiar o mundo como você queria fazer, você se tornou esse ser fraco.

Ryu com lágrimas nos olhos se arrastava pelo chão buscando algo em que pudesse apoiar para se levantar.

Ryu: Eu...eu não podia odiá-la. Não podia. Quando eu a vi de novo, depois de tanto tempo eu...eu não podia. Ela tinha mudado tanto, ela não era mais a Saori que me deixou para trás. 

Red Force então avança contra Ryu no chão, o vira de barriga para cima e aperta o seu pescoço novamente com uma mão. Com a outra ele coloca a lâmina da Sabre Force no coração de Ryu. 

Red Force: Todo esse amor, todo esse sentimento que você guarda aí, tudo isso te deixa fraco, e para que eu seja mais forte, para derrotar Metarabolt de uma vez por todas, esse seu lado fraco deve deixar de existir. Prepare-se...

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Hioity Kuroda
Quando Ken se aproxima da caçamba de lixo onde Hioity se escondia, ele aponta a arma visando atirar, mas é impedido por Hioity que se joga sobre ele agarrando sua mão com a arma. Os dois lutam pela posse do revólver que estava nas mãos de Ken, e depois de tanta troca de empurrões a arma cai no chão, Hioity a chuta para longe, agarra Ken pelo colarinho, se abaixa e usando seu corpo como apoio, coloca as pernas na frente de Ken lhe dando uma rasteira e fazendo o amigo bater com as costas no chão. Ken rola pelo chão molhado pela chuva e rapidamente se levanta ficando frente a frente com Hioity. Com os cabelos molhados caindo na frente de seus olhos, debaixo daquela chuva torrencial, os dois rodeiam um ao outro.  

Hioity: Ken, pare com isso. Nós somos amigos, somos irmãos.

Ken: Não! Amigos que se tratam como irmãos não mentem uns para os outros em benefício próprio. Não escondem segredos uns dos outros.

Hioity: Eu não podia te contar que eu era um Force Five, você correria perigo.

Ken: Você não me contou e meu pai morreu. E é isso que acontece quando você guarda segredos de quem você gosta. As pessoas se machucam. Eu por outro lado nunca guardei segredo nenhum de você. Por exemplo, você era o único policial naquela delegacia que sabia uma coisa sobre mim.

Hioity: Que coisa?

Ken se abaixa e puxa uma arma de um coldre em sua canela e levanta-se novamente com velocidade disparando contra Hioity que tem seu ombro esquerdo alvejado e com o impacto do tiro, cai sobre uma pilha de sacos de lixo no fim do beco.

Ken: Que eu sempre carrego uma arma no coldre da canela.

Ken então se aproxima de Hioity ali sobre os sacos de lixos e se agacha colocando seu joelho bem em cima do ferimento do amigo fazendo pressão sobre ele e gerando uma dor insuportável.

Hioity: AAAAARRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHH!!!

Ken: Isso. Grite de dor, grite até não aguentar mais!!! Por que você tem que pagar pelo que você me fez.

Hioity: Ken, por favor, pare!!!! Eu...eu….Não queria mentir pra você...Eu sinto muito…

Antes que Hioity pudesse continuar suas argumentações Ken atira contra o amigo novamente dessa vez na coxa esquerda.

Hioity: AAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGHHHHHHHH!!!!

O estampido do disparo é seguido pelo grito resultante de uma dor insuportável, e as lágrimas começam a rolar de seu rosto. Até que o grito cessa por alguns segundos, e as indagações de Ken cessam também, e durante esse tempo é possível ouvir os pingos da chuva baterem no solo, na caçamba de lixo, nos sacos de lixo onde Hioity estava deitado se esvaindo em sangue.

Ken: Eu acertei uma veia sua, você vai ter uma hemorragia e sangrar até morrer. Eu devia atirar no seu coração, mas você não tem um. Por que quem tem coração se importa com os outros, não mente, não omite. Nesse caso, vou deixar você sangrar até a morte.

Hioity: K...Ke...Ken. Por favor, me perdoa. Eu...eu menti, me afastei de você. Te deixei sozinho no momento em que você mais precisava de mim. Eu...eu não queria te magoar.

Ken: Até que enfim você assumiu que falhou comigo.

Ken pega a arma, a engatilha novamente e a coloca no centro da testa de Hioity.

Ken: Já que você entendeu, eu vou pagar você acabando com sua vida de uma vez por todas.

Em lágrimas, e assumindo a falha que teve com o amigo, Hioity fecha os olhos aguardando o último tiro, o tiro de misericórdia, o tiro que finalizaria tudo.

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Maique Saburo
A voz continuava ecoando em sua cabeça enquanto Maique sem sucesso, buscava se defender dos socos e chutes que levava dos lutadores que o atacavam

Voz: Como alguém pode se vangloriar de seu punho, se utiliza de meios escusos para chegar a vitória?  Como alguém pode se vangloriar de seu punho, se utiliza de meios escusos para chegar a vitória? Como? Como?

Maique cai no chão com o rosto bastante machucado e se contorcendo de dor. Estava completamente à mercê dos lutadores que agora em círculo o cercavam. E a voz continuava.

Voz: Como alguém pode se vangloriar de seu punho, se utiliza de meios escusos para chegar a vitória?

Maique, como se alguém pudesse ouvi-lo, responde a voz com o máximo de forças que ainda lhe restavam depois de apanhar tanto.

Maique: Não...não...Todas as minhas lutas...foram honestas. Eu venci pela minha força, eu venci pelo meu esforço, pela minha dedicaç….

Antes de poder continuar a responder, Maique recebe outro soco de um dos lutadores, seu corpo cambaleia para trás e então Maique sente um chute em suas costas na altura da nuca que o faz dar uma cambalhota no ar e bater com as costas no chão. Nesse momento pela primeira vez, a voz em sua cabeça muda a frase.

Voz: Você continuará insistindo que tudo que você ganhou em sua fase como lutador foi por seu próprio mérito? Não vai assumir seus erros? Quão grande pode ser o seu ego?

E Maique é agarrado pelo pescoço por outro lutador que o levanta, enquanto o lutador do lado lhe desfere um chute na altura de seu abdômen que faz seu corpo voar, bater contra uma parede e cair de cara no chão frio do local. Maique imediatamente tenta se levantar, mas o corpo não obedece mais, o sangue escorrendo dos lábios, a sensação de que todos os seus ossos estavam quebrados, a incapacidade de conseguir puxar o ar para os pulmões devido os ataques que sofrera. Ele para de se contorcer e fica no chão com o rosto rente ao solo.

Maique: Eu...eu assumo...eu fiz..

Voz: O que? O que você fez?

Maique se vira ficando de costas para o chão e com a barriga para cima olhando para o teto do que parecia ser o estádio onde ele lutou diversas vezes contra diversos desses lutadores que o atacavam agora, e com lágrimas escorrendo pelo rosto, ele segue seu relato.

Maique: O exame...o exame antidoping estava certo. Não houve uma armação, não houve nada. Eu me drogava pra conseguir lutar as minhas lutas mais importantes, porque vencer, vencer era tudo pra mim naquela época. Toda aquela história de que eu fui injustiçado...era tudo mentira. Eu...eu não era uma boa pessoa e me deixei levar pelo prazer da vitória.

Voz: Você tem ideia de quantos lutadores que mereceriam os títulos que você levou, foram prejudicados por suas mentiras, por seu egoísmo, por seu ego gigante e repugnante?

Maique: Eu...eu...sinto muito.

Nesse momento, um dos lutadores o pega pelo pescoço mais uma vez o colocando de joelhos e enquanto dois lutadores seguram, um cada braço, e o outro que o levantou agora passa um braço por baixa de seu queixo pressionando seu pescoço e com o outro braço, pressiona sua cabeça, pronto para fazer um movimento que quebraria o pescoço de Maique, acabando com seu sofrimento para sempre.

Voz: Não se preocupe Maique. Seu sofrimento acabou!!

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Kumiko Nagashi
O canivete transpassa a pele de sua coxa mais uma vez e o sangue pingava pelo chão logo abaixo da cadeira onde ela estava amarrada.

Kumiko: Porque? Porque ta fazendo isso?

Junishi: Como por que? O papai roubou muita gente Kumiko, e todos eles se juntaram pra nos pegar, você me deixou sozinho pra morrer então eu tive que fazer um acordo com todos eles pra continuar vivo. E um desses acordos foi entregar você pra eles. Mas eles ainda me fizeram jurar que eu faria você sofrer muito antes de entregar sua cabeça.

Kumiko: Junishi, eu não abandonei você. Eu estava te procurando esse tempo todo. Eu nunca abandonaria você. 

Junishi grita: Mentira!!!! Você me deixou sozinho por que não se importava comigo. Você me deixou sozinho pra morrer nesse mundo maluco. A mamãe e o papai te deram a responsabilidade de cuidar de mim. Eu sou seu irmão mais novo e sua responsabilidade, e você me deixou, e por que, tudo pra ficar com aquelas pessoas que nem merecem você.

Kumiko: Eu..eu não te deixei, eu não te deixei.

Junishi grita novamente ao mesmo tempo em que perfura novamente a pele de Kumiko.

Junishi: MENTIRAAAA!!!!!!

Kumiko: AAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRGGGGGGGGGGGHHHHHHHHH!!!!!!!

Ela abaixa a cabeça, cansada, com o suor pingando pelo rosto se misturando as lágrimas.

Kumiko: Eu...eu sei...que fracassei com você. É que...eu achei que você ficaria bem. Eu não imaginava que você sentisse tanto por não estar comigo. Quando eu me tornei Yellow Force, foi como se...foi como se finalmente eu tivesse me libertado daquela vida que o papai nos impôs, de roubos e de ficar fugindo. Eu finalmente encontrei meu lugar. Eu achava que você também encontraria seu lugar. Mas você não tem ideia de como foi difícil pra mim. Eu te procurei, pedi a ajuda do Tatsumi, eu...eu...Tentei te encontrar

Junishi: Mas você desistiu rapidinho não é?

Kumiko levanta a cabeça lentamente com os olhos inchados de chorar e encarando a imagem do irmão em sua frente começa a sorrir de canto de boca maliciosamente.

Kumiko: Acontece que eu não imaginava que você fosse um bebê tão chorão.

Junishi: Como é?

Kumiko: Quer saber de uma coisa? Cansei dessa sua ladainha. Desse mimimi de “Minha irmã me abandonou”.

Junichi saca do canivete novamente e atinge agora a coxa direita da garota, dessa vez torcendo a lâmina dentro da pele.

Kumiko: AAAAAAARRRRRRRRGGGGGGGGGHHHHHHH!!!!! 

Junishi: Já que você não se importa de ter abandonado seu irmão pra morrer, é melhor acabarmos com isso logo de uma vez por todas. Já que seus amiguinhos vão morrer também, você pode ficar com eles no inferno.

Kumiko: Vai...se...ferrar!!!!! 

Junishi ergue o canivete mais uma vez.

Junishi: Você primeiro!

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Reiko Takahashi
O corpo de Reiko voa passando pela cozinha e batendo na estante do outro lado da sala. Ao se chocar com a estante de madeira o corpo dela vem abaixo junto com as prateleiras e objetos que se despedaçam por cima dela. Não houve tempo para garota se dar conta do que estava acontecendo e ela já sente a mão de seu pai agarrá-la pelo pijama na parte de trás, erguê-la com apenas um braço jogando seu corpo contra o teto. Ela bate violentamente as costas no teto e cai novamente de cara nos escombros de madeira da estante despedaçada. Seu pai, ou a imagem do que deveria ser ele a agarra pelo pescoço e a prensa contra a parede apertando sua traquéia e impedindo a garota de respirar.

Reiko: Arrrgghh!! Não...não..Por Favor….Pai.

Enquanto seu pai apertava seu pescoço impedindo o ar de entrar em seus pulmões, sua mãe para ao lado dele colocando a cabeça sobre seu ombro e sorri para a garota.

Mãe: Como!? Como você conseguiu se perdoar de ter provocado a nossa morte? Você deixou de sentir remorso. Deixou de se culpar, e por que? Só por que você está salvando algumas vidas? Então deixa eu te contar uma coisa filhinha. Não importa quantas vidas você salve. Não importa quantos monstros você derrote ou quantas batalhas você vença. Nada vai ser significativo o suficiente pra você ser perdoada por nos fazer morrer. Nada!!

Reiko tentava balbuciar algumas palavras ao mesmo tempo em que tentava desesperadamente sem sucesso, respirar. Cada vez mais, seu pai a apertava, seu rosto estava vermelho, seus olhos arregalados.

Reiko: Si...nto...to….si….

A mãe de Reiko chega mais próximo de sua boca para tentar ouvi-la.

Mãe: O que disse querida? Não consigo te ouvir!! Pode tentar falar mais alto?

As lágrimas rolam pelo rosto da garota

Reiko: Mãe...Mamãe...Pa..papai...Eu sinto muito!!

Pai: Sim querida, e é hora de pagar.

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MONTANHAS DE NET CITY - ENTORNO DA CIDADE
Metarabolt dispara de seu peitoral suas bolas de fogo que explodem em volta de Force Silver e Violet Force fazendo os dois despencaram das montanhas, baterem seus corpos na parte inclinada do morro e rolar montanha abaixo. Quando eles chegam no pé da montanha, Metarabolt salta de cima do morro com sua espada armada sobre sua cabeça e desce desferindo um corte na horizontal que atinge em cheio o corpo de Violet Force que tentava se levantar, provocando uma explosão em seu corpo e fazendo-a rolar pelo chão. Quando ele se prepara para desferir mais um ataque, é impedido por Force Silver que defende a lâmina do guerreiro das trevas com sua espada de dois fios. Force Silver gira o corpo balançado sua lâmina e desfere um golpe de baixo para cima acertando o peitoral de Metarabolt que tem uma explosão provocada em seu corpo e dá dois passos para trás. Quando Force Silver resolve aproveitar o gancho do ataque e ir pra cima de Metarabolt, eis que esse dispara mais uma “EXPLOSÃO VULCÂNICA” que explode em cheio no peitoral de Force Silver fazendo seu corpo voar para trás e se chocar com o solo.

Metarabolt: Você realmente acha que pode me vencer no nível em que eu estou? Mesmo sendo vocês dois lutando juntos, vocês apenas me divertem.

Force Silver: Como é!?

Nesse momento o comunicador de Tatsumi, agora Force Silver, toca. Ele leva a mão até a lateral do capacete na altura da orelha abrindo uma linha de comunicação com a central Base e consequentemente com Hikari!

Hikari: Tatsumi!! Depressa, os sinais vitais deles estão se alterando demais. Tem que acordá-los agora!!!

Nesse momento em que Force Silver se distrai, Metarabolt avança para acertá-lo, porém, por trás do vilão, Violet Force salta agarrando-o e segurando-o impedindo de concluir sua intenção de atacar. 

Metarabolt: Miserável, me largue!! ME LARGUE!!

Violet Force: Tatsumi, vai! Salva eles. Eu vou segurar Metarabolt o máximo que eu conseguir.

Force Silver: Mas...Saori…!!

Violet Force: VAI!! AGORA!!!

Vendo que não tinha alternativa, Force Silver salta dando uma cambalhota no ar passando por cima dos dois personagens que se atracavam. Ele pousa metros a frente e sai correndo na direção de King Force, envolto a névoa que se originou dos ossos do monstro Kratos no momento em que o mesmo foi destruído. Durante o momento em que Force Silver corre, Hikari se comunica novamente.

Hikari: Tatsumi, eu não sei se você tem energia suficiente pra fazer isso? Você pode se machucar seriamente.

Force Silver: Eu não tenho escolha, mesmo com a falha no sistema da minha transformação em Force Silver, é minha responsabilidade que os guardiões fiquem vivos. Eu vou salvá-los, mesmo que eu morra pra isso. É agora. ****FORCE SILVER VICTORY****

O corpo de Force Silver se converte em uma bolha de energia de cor prata, que voa em alta velocidade ganhando os céus e indo em direção a névoa. Quando dentro de seus sonhos tudo parecia perdido para todos eles, o corpo de Force Silver se choca contra o peito do gigante Titân gerando uma grande explosão de energia. O impacto da explosão foi suficiente para fazer King Force se mover dois passos para trás e cair com seu corpo sobre o solo da montanha estremecendo o local, ao mesmo tempo que, como um meteoro, o corpo de Force Silver despenca dos céus chocando-se com o solo em outra área das montanhas e gerando uma nova explosão. 

No local onde o corpo de Force Silver caiu, havia muita fumaça, e conforme a mesma ia se dissipando, era possível ver uma grande cratera que se abriu, e no centro dessa cratera, Tatsumi Mitsubasa, com suas roupas completamente rasgadas e chamuscadas, estirado sobre ela.

No outro ponto, dentro da cabine do King Force, os guardiões lentamente começam a abrir seus olhos e despertam de seus pesadelos. Suas transformações se desfazem trazendo-os de volta a forma civil.

Ryu: O que..o que? O que aconteceu?

Reiko se levantando: Foi um pesadelo. 

Hioity: Acho que fomos pegos de surpresa. Só me lembro dos ossos explodirem e depois...Eu estava em outro lugar. Era tão real.

Kumiko: Todos vocês estão bem?

Embora acordado e ouvindo seus companheiros, Maique é o único que fica em silêncio. Logo que Hikari, da central Base, percebe que todos voltaram a si, ela abre uma linha de comunicação através do sistema da cabine de King Force e sua voz é expelida pelos alto falantes da cabine.

Hikari: Pessoal, depressa, vocês precisam correr. A Saori...O Tatsumi….!!

Ao ouvir o nome de Saori e de Tatsumi sendo pronunciados pela voz tensa de Hikari nos alto falantes, Ryu sente um frio em sua espinha. E se levanta imediatamente.

Ryu: Pessoal, vamos!!

Todos: OK!!

Os cinco saem correndo de dentro do King Force ainda inerte no solo das montanhas, e como haviam combinado nos momentos em que deixavam a cabine, Ryu, Hioity e Kumiko correm em direção onde Violet Force e Metarabolt se enfrentavam e Reiko e Maique vão atrás de Tatsumi caído a uma distância dali. Maique e Reiko já a uma boa distância dos outros três estavam quase chegando ao local onde Tatsumi estava quando Maique para de correr, abaixa a cabeça e cerra os punhos como se estivesse tentando conter a imensa raiva que estava sentindo. É quando Reiko para e olha para trás percebendo a hesitação do amigo.

Reiko: Maique, o que foi? 

Maique: Eu...eu...Eu menti esse tempo todo.

Com lágrimas nos olhos, Maique se lembra do pesadelo que havia passado e começa a contar para Reiko o que lhe afligia.

Maique: Eu...fui expulso da liga de lutadores de arte militar sob a acusação de ter trapaceado nas lutas, e eu me defendia dizendo que eu jamais faria aquilo. Eu sempre disse que armaram pra mim, eu sempre disse que fui injustiçado naquela ocasião…

Conforme Maique ia falando, Reiko ia se aproximando dele.

Maique: ...Mas a verdade é que eu menti esse tempo todo. Eu me drogava pra lutar as batalhas mais difíceis. Pra aguentar os golpes mais pesados. Eu me drogava pra ficar forte e vencer as batalhas nos ringues. A verdade é que Maique Saburo, o cara que se orgulha de seu punho, que se orgulha de ser o mais forte perante muitos, não passa de um trapaceiro. 

É quando Reiko chega mais perto, o segura pelos dois ombros e olhando em seus olhos pronuncia suas palavras.

Reiko: Eu matei meus pais. Uma vez você me disse que, eu era uma criança e ter provocado o acidente deles não tinha sido minha culpa. E naquela ocasião eu aceitei aquelas palavras como verdadeiras e foi muito bom, a partir dali não sentir mais culpa por que você me ajudou a superar. Mas a verdade é que eu não superei. Ficou aqui dentro esse tempo todo. Ser uma criança naquele momento não muda o fato de que eu provoquei aquele acidente, e eu vou ter que viver com isso pro resto da minha vida. Então, ergue a sua cabeça, aprende a viver com o seu erro, por que o passado não vai mudar, e vai nos assombrar pra todo o sempre. É nossa escolha se sentar e se sentir culpado, ou levantar e aprender a conviver com essa culpa. Eu prefiro levantar e seguir em frente. E você também vai, por que você é o cara mais forte que eu conheço.

Ao ouvir as palavras da amiga, Maique enxuga as lágrimas passando o antebraço pelo rosto, enquanto Reiko se vira e continua sua corrida em direção a onde Tatsumi estava. Maique então respira fundo, e também sai correndo atrás dela. 

Poucos minutos depois eles chegam até a cratera, onde dentro dela, ao centro, estava Tatsumi com o corpo inerte. Os dois dessem pela estrutura disforme no meio da montanha até chegarem ao corpo do guardião lendário e tentam acordá-lo. Maique da pequenos tapas no rosto de Tatsumi na esperança de despertá-lo, porém em vão.

Maique: Ei Tatsumi, acorda!! Não vai morrer ainda seu miserável!!

Reiko: Ele parece estar muito ferido. Temos que levá-lo daqui e nos retirar do campo de batalha.

Maique: Tem razão, vamos nos reagrupar. os outros vão pegar a Saori e voltar pra central base também. Me ajuda a erguê-lo.

Os dois juntos levantam o Tatsumi e se preparam para abandonar o local.

Em outro ponto Metarabolt dava mais um golpe com sua espada erguendo-a de baixo para cima desferindo um corte que provoca mais explosões no corpo de Violet Force fazendo seu elmo que já estava quebrado, se despedaçar de vez. A garota dá uma mortal no ar e cai de cara no chão violentamente. Nesse instante, Metarabolt a pega pelo pescoço erguendo seus pés a centímetros do chão, e assim, ele caminha com ela em mãos até a beira do precipício em frente. 

Metarabolt: Não fique triste garotinha. Você até que me divertiu bastante. Mas nesse momento, nossa conversa acaba.

Ela tenta se debater, tenta golpear o braço do vilão que a segurava, porém sua força nesse momento mal se igualava a de uma criança de colo, tamanho era a gravidade de seus ferimentos. Metarabolt estica o braço onde continha o pescoço da garota sobre pressão fazendo-a ficar exposta ao precipício.

Metarabolt: Tudo que preciso fazer agora é soltar você, e tudo acaba. Está pronta?

Nesse momento, Ryu, Hioity e Kumiko finalmente chegam ao local e se deparam com aquela cena. Saori vestida com um uniforme igual aos dos guardiões, sem elmo, machucada, sangrando e com Metarabolt segurando ela pelo pescoço na beira do precipício.

Ryu estica os dois braços abertos para frente em sinal de que não faria nada estúpido.

Ryu: Metarabolt, por favor!! Não faz isso.

Metarabolt: Não fazer o que? Soltá-la? Você acha que está em posição de me pedir alguma coisa?

Ryu: Por favor, não solta ela. Eu faço o que você quiser. Eu fico no lugar dela. Você pode me matar, pode me torturar, você pode fazer comigo o que você quiser, mas deixa ela ir.

Metarabolt: Hahahahaaa, você ainda não entende não é Ryu Ogawa? Eu não quero torturar você, não quero fazer você morrer a toa. Eu quero que seja memorável. Eu quero que você lute como nunca lutou em toda sua vida. Eu quero que quando a minha espada atravessar o seu corpo novamente, que tenha sido depois de muita luta. Eu quero que depois de muito lutar você implore pela sua vida antes de eu arrancar sua cabeça. Mas acima de tudo, antes de você lutar comigo com tudo que você tem, eu quero que você sofra.

Ryu então muda seu semblante

Ryu: Se você soltar ela, não vai ter portal nem dimensão que você possa se esconder. Eu vou te encontrar, vou atrás de você e vou pra cima de você com tudo que eu tenho. E você vai desejar nunca ter saído da dimensão das trevas.

Metarabolt: Sim. É esse o Ryu que eu queria ver.

Metarabolt então mostra sua espada, ergue a lâmina e a enfia, de uma vez, sem prévio aviso, no corpo de Saori, transpassando seu abdômen.

Ryu: NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!

Saori: Arrgghhh!!!!

A garota mal tinha forças para gritar de dor. Uma lágrima caiu de seu rosto quando ela sentiu as mãos do guerreiro das trevas se abrir deixando seu corpo despencar precipício abaixo. Um portal se abre atrás de Metarabolt no mesmo momento em que Ryu salta na direção do precipício. Metarabolt adentra o portal e desaparece. Ryu cai em queda livre atrás do corpo de Saori que caia mais a frente. A distância entre o corpo da garota e o solo diminui rapidamente até que Ryu consegue agarrá-la no ar.

Ryu: ***FORCE DIMENSÃO***

Logo após sua transformação, Red Force pousa em segurança no chão com o corpo de Saori desfalecido nos braços. Em seguida ele desfaz sua transformação e tenta despertá-la, em vão.

Ryu: Saori!!! Saori, por favor não morre. Não me deixe agora. SAORIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!

Continua >>

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